TV 247 logo
    HOME > Sudeste

    Depois de Carlos e Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli é intimada pela PF em investigação dos atos contra a democracia

    A Polícia Federal intimou a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli para depor no inquérito que apura o financiamento de atos pelo fechamento do STF e do Congresso. Ministro da Corte Alexandre de Moraes já havia determinado a quebra de sigilo bancário da parlamentar. Carlos Bolsonaro já depôs no inquérito; Eduardo Bolsonaro foi intimado

    Carla Zambelli, Polícia Federal e atos contra a democracia (Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados | ABr | Reprodução/Twitter)
    Leonardo Lucena avatar
    Conteúdo postado por:

    247 - A Polícia Federal intimou a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) para depor no inquérito que apura o financiamento de atos pelo fechamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso. Foram sugeridas três datas para a parlamentar, que está definindo o dia com sua defesa.

    Carla Zambelli e mais dez deputados bolsonaristas tiveram sigilos bancários quebrados, após determinação do ministro do Supremo Alexandre de Moraes, relator do inquérito na Corte. 

    OA corporação também intimou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)  para depor. O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) já depôs. 

    O inquérito sobre atos antidemocráticos foi aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), em maio, quando a PF também cumpriu mandados de busca e apreensão no âmbito das investigações sobre fake news.

    Nesse outro inquérito, um dos alvos da PF foi Zambelli (PSL-SP), que ameaçou a Corte e pediu o "impeachment" do responsável pela ação.

    As investigações nos dois inquéritos ocorrem num contexto de outra apuração, sobre uma suposta tentativa de interferência de Bolsonaro na PF, que o intimou a depor pessoalmente. Ele quer se pronunciar por escrito, o que levou a hashtag #BolsonaroFujão a bombar nas redes sociais

    As ações do Judiciário sobre a relação entre Bolsonaro e a PF aconteceram a partir do final de abril, quando o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, denunciou crime de responsabilidade. "O presidente me relatou que queria ter uma indicação pessoal dele para ter informações pessoais. E isso não é função da PF", disse o ex-juiz em coletiva de imprensa no dia 24 daquele mês. 

    Dias depois o ministro do STF Celso de Mello autorizou a abertura de inquérito para investigar as declarações de Moro. 

    ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

    ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

    iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

    Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: