Diretor geral da UFRJ: "existem trabalhadores em situação de escravidão"
Funcionários da UFRJ iniciaram uma paralisação em resposta às condições de trabalho dos funcionários e os cortes de investimento do governo Federal; todas as atividades administrativas estão envolvidas na greve; diretor geral da entidade, Francisco de Assis dos Santos afirmou que a interrupção dos serviços irá durar 24 horas; "A gente não admite que haja trabalhadores em uma instituição federal sem salários. Somos solidários porque existem trabalhadores em situação de escravidão aqui. As mulheres não estão podendo ir ao banheiro [por falta de produtos de higiene], a situação está precária"
Rio 247 - Os funcionários da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) iniciaram nesta sexta-feira (6) uma paralisação em resposta às condições de trabalho dos funcionários e os cortes de investimento do governo Federal. Todas as atividades administrativas estão envolvidas na greve. O diretor geral da entidade, Francisco de Assis dos Santos, afirmou que a interrupção dos serviços irá durar 24 horas e classificou a situação da entidade como inadmissível.
"A gente não admite que haja trabalhadores em uma instituição federal sem salários. Somos solidários porque existem trabalhadores em situação de escravidão aqui. As mulheres não estão podendo ir ao banheiro [por falta de produtos de higiene], a situação está precária", disparou, segundo o G1.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ disse, em nota, a universidade está "mergulhada em lixo devido à greve dos prestadores de serviços responsáveis pela limpeza da instituição, por falta de pagamento de salários, vale-transporte e tíquete-refeição".
O início das aulas, que estava programado para o dia 2 de março, foi adiado em uma semana e pode ser alterado novamente.
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