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    Em depoimento, Queiroz diz que esperava ser assessor de Flávio Bolsonaro no Senado

    Em depoimento na condição de testemunha sobre suposto vazamento de operação da PF para Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz afirmou que não conversou com o parlamentar sobre uma possível nomeação ao Senado, mas "esperava que isso viesse a ocorrer devido aos bons serviços que prestou durante a candidatura"

    Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz

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    247 - Investigado por um esquema de lavagem de dinheiro, Fabrício Queiroz afirmou em segundo depoimento prestado ao Ministério Público Federal que "esperava" ser nomeado para trabalhar no gabinete de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no Senado no fim de 2018, antes de vir a público o relatório do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontando movimentações atípicas no valor de R$ 1,2 milhão nas contas do ex-assessor. Queiroz afirmou que não conversou com Flávio sobre uma possível nomeação ao Senado. "Apenas esperava que isso viesse a ocorrer devido aos bons serviços que prestou durante a candidatura", disse. Também declarou que não sabia do vazamento e teve conhecimento pela imprensa.

    Preso no último dia 18 em Atibaia (SP), Queiroz foi ouvido pelo procurador Eduardo Benones, do MPF, na condição de testemunha, que não lhe dá o direito de ficar em silêncio, de acordo com o jornal O Globo. A investigação do MPF apura suspeitas de vazamento na Operação Furna da Onça. De acordo com o empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio, a Polícia Federal vazou para o filho de Jair Bolsonaro que o esquema da rachadinha estava sendo investigado e que ele deveria demitir Queiroz. 

    Um relatório do Coaf apontou que o ex-assessor movimentou R$ 7 milhões de 2014 a 2017. Ao ser preso no mês passado, ele foi encontrado em um imóvel pertencente a Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro.

    Agora que está preso, em Bangu 8, ele deve também ser ouvido por promotores sobre o esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio, onde fazia assessoria para Flávio, que era deputado estadual antes de ser eleito senador. Neste caso, como é investigado, Queiroz tem o direito de ficar em silêncio.

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