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    Empresário que causou acidente fatal com Porsche está foragido após operação da polícia não localizá-lo

    O advogado Jonas Marzagão, responsável pela defesa de Fernando, disse que o empresário pretende se apresentar às autoridades

    Fernando Sastre de Andrade Filho (Foto: Reprodução/TV Bandeirantes )

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    247 - A Polícia Civil conduziu no sábado (4) uma operação de busca no apartamento do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, réu em um caso de homicídio doloso e lesão corporal gravíssima, com o objetivo de executar um mandado de prisão emitido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Contudo, o suspeito não foi localizado. As informações são da Folha de S. Paulo

    "As diligências prosseguem visando a sua localização e captura", afirma a Secretaria de Segurança Pública em nota.

    O advogado Jonas Marzagão, responsável pela defesa de Fernando, disse que o empresário pretende se apresentar às autoridades, porém, ele planeja agendar uma audiência com o juiz do caso na segunda-feira (6) para despachos preliminares. A apresentação do réu está prevista para ocorrer após esse procedimento.

    ENTENDA - No dia 31 de março, um acidente ocorreu na Avenida Salim Farah Maluf, na zona leste de São Paulo. Segundo as investigações, o veículo de Andrade Filho, uma Porsche, estava em alta velocidade antes de colidir com um Renault Sandero, conduzido por Ornaldo. Os levantamentos também indicaram que minutos antes do incidente, Fernando estava acompanhado de Marcus Vinícius e suas respectivas namoradas em um restaurante e em uma casa de jogos, onde teriam consumido bebidas alcoólicas.

    No momento da colisão, não foi possível realizar o teste de bafômetro, pois a mãe do condutor do Porsche, Daniela, compareceu ao local do acidente e retirou o filho de lá, com autorização da Polícia Militar que já estava presente, alegando que o levaria ao hospital. Segundo o Ministério Público, o empresário só se apresentou às autoridades policiais 36 horas após o ocorrido.

    De acordo com a promotora responsável pelo caso, o condutor do Porsche assumiu o risco do acidente ao dirigir sob influência de bebida e em velocidade superior a 150 km/h.

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