TV 247 logo
    HOME > Sudeste

    "Esquerda lavajatista é a esquerda que a direita e a Globo gostam", diz Marcia Tiburi

    A filósofa criticou o voto de parlamentares da oposição contra a PEC que ampliaria a composição do CNMP com o intuito de coibir abusos do Poder Judiciário

    Filósofa Marcia Tiburi e o plenário da Câmara (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

    ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

    247 - A filósofa Marcia Tiburi criticou o voto de parlamentares da oposição contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que ampliaria a composição do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) de 14 para 17 integrantes, sendo cinco indicados ou eleitos pelo Poder Legislativo (atualmente são dois).

    "A esquerda lavajatista é a esquerda que a direita e a Globo (et caterva) gostam. Todos ajudam Bolsonaro, Moro e tipos bizarros como esses. Triste de ver até pessoas inteligentes votando contra a PEC 5", escreveu ela no Twitter.

    A PEC seria uma forma de conter abusos do Judiciário, principalmente, após as revelações da Vaza Jato a partir de junho de 2019, quando o site Intercept Brasil começou a divulgar diálogos comprovando as irregularidades da Operação Lava Jato.

    Outro detalhe é que, segundo o livro da jornalista do Intercept Letícia Duarte sobre a Vaza Jato, a Lava Jato blindou a Globo ao não investigar a relação da emissora com o escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, usado para lavagem de dinheiro. Em troca, a família Marinho fez cobertura favorável à operação.

    Sérgio Moro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por causa de parcialidade contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, agia como se fosse um assistente de acusação, o que feria a equidistância entre quem julga e quem acusa.  Em uma das mensagens, trocadas em 16 de fevereiro de 2016, Moro pergunta se os procuradores têm uma "denúncia sólida o suficiente" contra o petista.

    Uma conversa de 28 de abril de 2016 mostra que o então juiz orientou os procuradores a tornar mais robusta uma peça. No diálogo, Deltan Dalla­gnol, chefe da força-tarefa em Curitiba, avisa à procuradora Laura Tessler que Moro o havia alertado sobre a falta de uma informação na denúncia de um réu — Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro que tinha contratos com a Petrobrás.

    Confira alguns nomes de parlamentares que votaram contra a proposta:

    Alessandro Molon (PSB-RJ), 

    André Figueiredo (PDT-CE), 

    Áurea Carolina (PSOL-MG), 

    Bira do Pindaré (PSB-MA), 

    Camilo Capiberibe (PSB-AP), 

    Cássio Andrade (PSB-PA), 

    Dagoberto Nogueira (PDT-MS), 

    David Miranda (PSOL-RJ)

    Denis Bezerra (PSB-CE) 

    Eduardo Bismarck (PDT-CE) 

    Elias Vaz (PSB-GO) 

    Emidinho Madeira (PSB-MG)

    Fábio Henrique (PDT-SE)

    Felipe Rigoni (PSB-ES) 

    FernandaMelchionna (PSOL-RS)

    Flávia Morais (PDT-GO)

    Gervásio Maia (PSB-PB)

    Glauber Braga (PSOL-RJ)

    Gustavo Fruet (PDT-PR)

    Heitor Schuch (PSB-RS)

    Jefferson Campos (PSB-SP)

    Júlio Delgado (PSB-MG)

    Luiza Erundina (PSOL-SP)

    Marcelo Freixo (PSB-RJ)

    Mauro Nazif (PSB-RO)

    Paulo Ramos (PDT-RJ)

    Pompeo de Mattos (PDT-RS)

    Robério Monteiro (PDT-CE)

    Rodrigo Agostinho (PSB-SP) 

    Rodrigo Coelho (PSB-SC)

    Rosana Valle (PSB-SP)

    Silvia Cristina (PDT-RO)

    SubtenenteGonzaga (PDT-MG)

    Túlio Gadêlha (PDT-PE)

    Vivi Reis (PSOL-PA) 

    Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

    iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

    Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: