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    Ex-assessor de Brazão, que deu a arma do crime contra Marielle, recebia pedidos de políticos

    No Tribunal de Contas do Rio de Janeiro as solicitações incluíam fazer com que Brazão pedisse vista dos processos no tribunal para travar processos

    (Foto: Reprodução)

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    247 - Apontado pelo assassinado de Marieele Franco e Andderson /Gomes como o policial militar responsável por fornecer a arma para o crime, Robson Calixto Fonseca, segundo a Polícia Federal (PF), recebia pedidos de políticos para travar processos no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.

    O “Peixe”, como Fonseca era conhecido, tinha um cargo de confiança no gabinete do conselheiro Domingos Brazão - também preso e apontado como o mandante do crime contra Marielle - recebia pedidos frequentes de favores políticos no Tribunal de Contas estadual.

    De acordo com reportagem do Guilherme Amado, no Metrópoles, as solicitações incluíam fazer com que Brazão pedisse vista dos processos no tribunal, ou seja, mais tempo para analisar o caso. “A estratégia fazia com que os processos em questão ficassem travados no gabinete e não fossem a votação no plenário”, destaca o jornalista.

    “Provavelmente Peixe tem contato com pessoas envolvidas com grilagem de terras”, afirmou a Polícia Federal, que também citou a atuação de Peixe para viabilizar lotes irregulares na Zona Oeste do Rio de Janeiro, incluindo a região de Rio das Pedras, território dominado pela milícia e curral eleitoral da família Brazão.

    Ainda segundo a PF, Fonseca possuía uma arma com registro da Polícia Civil e a gravação da sigla da Força Nacional de Segurança em seu chassi.

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