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    Greve de hoje não é a última cartada contra privatizações, dizem metroviários

    A mensagem é clara: no dia 3 de outubro, São Paulo vai parar contra as privatizações e pelos direitos dos trabalhadores

    Metrô de SP e Tarcísio de Freitas (Foto: Reprodução/Twitter | Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

    247 – O Sindicato dos Metroviários de São Paulo anunciou para o dia de hoje uma greve de 24 horas que teve início à meia-noite. A paralisação é uma resposta ao plano de privatização proposto pelo governador Tarcisio de Freitas, que visa transferir para o setor privado os serviços públicos de transporte sobre trilhos e saneamento básico e fornecimento de água no estado.

    A greve, que será unificada com os sindicatos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), tem como objetivo mostrar a insatisfação dos trabalhadores com as iniciativas de privatização do governo estadual.

    Em um comunicado oficial, o sindicato destacou que essa greve unificada não é apenas uma "última cartada", mas sim um passo significativo em sua luta contínua contra a privatização. Além disso, eles enfatizaram a importância do plebiscito como uma arma decisiva na disputa da opinião pública sobre a privatização.

    O dia 3 de outubro marcará a luta contra o leilão da Linha 7 da CPTM, a tramitação da privatização da SABESP na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) e as terceirizações no Metrô. Os sindicatos também expressaram sua intenção de debater a continuidade da luta contra a terceirização, caso os editais dos pregões que visam terceirizar serviços realizados por metroviários não sejam retirados.

    Uma das principais preocupações dos sindicatos é o Plano de Contingência, que, segundo eles, ataca o direito de greve e facilita a privatização. Eles convocaram todos os membros da categoria a não aceitarem o Plano de Contingência, argumentando que ele visa impedir a greve e, ao mesmo tempo, impor a privatização, o que pode prejudicar a qualidade dos serviços públicos e levar ao desemprego.

    O sindicato também convidou diversas organizações, incluindo OTM3, OTM4, ASM2 e a Administração, a participarem de uma reunião de ativistas no dia 28 de setembro para debater a luta contra as terceirizações, privatizações e o direito de greve previsto na Constituição Federal.

    Em preparação para a greve, os trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp realizarão um ato e assembleia unificada no dia 3 de outubro para organizar os piquetes e garantir uma paralisação eficaz.

    A mensagem final é clara: no dia 3 de outubro, São Paulo vai parar contra as privatizações e pelos direitos dos trabalhadores. A luta também inclui a exigência de que o governo Tarcisio de Freitas consulte a população em um plebiscito oficial sobre as privatizações dos serviços públicos no Estado. Além disso, está programada uma nova assembleia da categoria no mesmo dia para discutir a continuidade da luta caso os editais de pregões das terceirizações no Metrô não sejam cancelados. A mobilização promete ser intensa em defesa dos serviços públicos e dos direitos dos trabalhadores.

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