Haddad promete salário mínimo paulista de R$ 1.580 e diz que não privatizará a Sabesp
A defasagem do salário mínimo, segundo Haddad, é a "maior crueldade" do governo Bolsonaro e o que "está atravancando a economia brasileira"
247 - Em debate eleitoral neste domingo (7) promovido pela Band, o candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou que reajustará o salário salário mínimo no estado de acordo com a inflação dos últimos anos. O valor, segundo ele, será de R$ 1.580.
"A maior crueldade que foi cometida nesse país, e é o que está atravancando a economia brasileira, é o reajuste do salário mínimo. Bolsonaro deu reajuste abaixo da inflação, quase 5% abaixo. Doria [deu] 10% abaixo da inflação. E agora vamos ter 8% de inflação. Quero dizer em alto e bom som: para a economia rodar, tem que ter comida na mesa do trabalhador. No dia 01 de janeiro o salário mínimo paulista será de, no mínimo, R$ 1.580".
Sabesp
A privatização, ou não, da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) esteve no centro das discussões entre os candidatos no debate da Band. Haddad disse ser "absolutamente contra" a privatização da estatal de capital aberto. "Privatização e estatização não são uma questão dogmática"
O fornecimento de água, segundo Haddad, não é um serviço que possa ser repassado à iniciativa privada. "A Sabesp não vai ganhar nada, e o consumidor vai ganhar menos ainda porque vai ver a conta de água subir, e subir muito".
Tarcísio de Freitas (Republicanos), o candidato de Jair Bolsonaro (PL) ao governo paulista, defendeu a privatização da companhia. “Será que os parâmetros que eu tenho de custo por ligação, será que os parâmetros que eu tenho de eficiência, quando eu comparo custo regulatório com custo da empresa, eu estou gerando valor, eu consigo baixar a tarifa: é isso que a gente tem que levar em consideração quando coloca esse tema na mesa”, afirmou.
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