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    Investigado pelo assassinato de Marielle é alvo de operação da PF que também atingiu Bolsonaro nesta quarta

    Operação contra falsificação de dados vacinais atingiu Bolsonaro, auxiliares e o ex-vereador Marcelo Siciliano, investigado pela morte de Marielle

    Jair Bolsonaro, Marcelo Siciliano e Marielle Franco (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino | Reprodução | Bernardo Guerreiro/Mídia NINJA)

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    247 - Além de Jair Bolsonaro (PL) e seus auxiliares, como o tenente-coronel do Exército Mauro Cid e o ex-policial militar Max Guilherme, o ex-vereador Marcelo Siciliano também foi alvo da Operação Verine, deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (3). A operação investiga fraude em dados de vacinação do Ministério da Saúde. A suspeita é de que o grupo criminoso alterava informações vacinais do entorno de Bolsonaro.

    De acordo com Juliana Dal Piva, do UOL, "foram encontradas mensagens de Siciliano intermediando contatos na Secretaria de Saúde de Duque da Caxias, no Rio de Janeiro, para a inserção de dados falsos sobre vacinas no sistema do SUS".

    Siciliano também está envolvido em outro escândalo que ronda o clã Bolsonaro há anos: o assassinato da vereadora Marielle Franco. "Pouco mais de um mês após assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, ocorrido em 14 de março de 2018, delegados federais apresentaram como 'testemunha-chave' à DH (Delegacia de Homicídios da Capital, órgão da Polícia Civil do Rio), o policial militar Rodrigo Jorge Ferreira. A testemunha trabalhou como motorista do ex-PM Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, apontado como chefe de uma milícia que atua na zona oeste do Rio. Em seu depoimento, 'Ferrerinha', como é apelidado o policial, apontou Sicilliano e Curicica como mandantes do assassinato da vereadora filiada ao Psol. Ele afirmou ter testemunhado reuniões em que ambos planejaram o atentado Marielle Franco", relata a reportagem.

    A Polícia Federal, no entanto, revelou posteriormente que o depoimento implicando Siciliano havia sido uma tentativa de atrapalhar as investigações e dificultar a identificação dos responsáveis pela morte de Marielle. "Isso motivou um pedido de federalização das investigações feito pela PGR, em 2018. O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou posteriormente o pedido. Em 2019, o MP do Rio (Ministério Público do Rio) denunciou o sargento Ronnie Lessa e o ex-policial militar Élcio Queiroz pelo assassinato da vereadora e seu funcionário", explica Dal Piva.

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