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    Justiça mantém prisão de mecânico suspeito de destruir o carro usado no assassinato de Marielle Franco

    Conhecido como Orelha, Edilson Barbosa dos Santos é suspeito de ter ajudado os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz no crime

    Marielle Franco e o mecânico Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como Orelha (Foto: Câmara Municipal do Rio / Reprodução )

    247 - O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) manteve a prisão preventiva do mecânico Edilson Barbosa dos Santos, o Orelha, suspeito de ter ajudado os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz a se desfazerem do carro GM Cobalt usado no assassinato da ex-vereadora do município do Rio Marielle Franco (Psol). 

    De acordo com as investigações, Queiroz dirigia o carro de onde partiram os tiros e Lessa efetuou os disparos. Investigadores também apuram se o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, atuou na vigilância da rotina de Marielle, para ajudar na execução do crime. 

    Queiroz afirmou que o sargento da PM Edmilson da Silva de Oliveira, o Macalé, assassinado em 2021, foi quem apresentou a Lessa o "trabalho" de executar Marielle. 

    Na semana passada, mais quatro suspeitos foram presos por suposta ligação com a quadrilha de Ronnie Lessa.

    A ex-vereadora foi morta por integrantes do crime organizado em março de 2018. O carro onde ela estava foi perseguido por cerca de três a quatro quilômetros. A então vereadora foi assassinada em um lugar sem câmeras na região central do município do Rio. 

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