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    Manifesto de juristas e 1,4 mil alunos da USP pede que Maia deixe de lado sua covardia e abra impeachment de Bolsonaro

    “Se é dever democrático aguardar a próxima rodada eleitoral para cobrar a responsabilidade política de maus gestores, a Constituição nos confere um botão de pânico quando o risco de continuidade de um mau mandato coloca em xeque o funcionamento do próprio Estado e a vida dos nossos cidadãos", diz o manifesto

    Rodrigo Maia, Bolsonaro e vacina (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados | ABr | Alan Santos/PR)

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    247 – O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ, que tramou em seu apartamento o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, presidente honesta afastada sem crime de responsabilidade, está sendo cobrado publicamente pelos professores de Direito da Universidade de São Paulo e 1,4 mil alunos a deixar de lado sua covardia e abrir o impeachment de Jair Bolsonaro, que já cometeu dezenas de crimes de responsabilidade.

    "O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), recebeu mais um apelo para desengavetar os pedidos de impeachment contra presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Desta vez, a pressão vem dos alunos e ex-alunos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP)", informa o jornalista Fausto Macedo. Com 1.450 assinaturas, o documento critica, sobretudo, a condução da pandemia da covid-19, mas lembra também ataques ao Judiciário e à imprensa.

    “Se é dever democrático aguardar a próxima rodada eleitoral para cobrar a responsabilidade política de maus gestores, a Constituição nos confere um botão de pânico quando o risco de continuidade de um mau mandato coloca em xeque o funcionamento do próprio Estado e a vida dos nossos cidadãos. É o que, infelizmente, temos vivido em especial nesses últimos 12 meses”, diz um trecho do texto encaminhado na quarta-feira, 20.

    "Entre os nomes que endossam o pedido, estão renomados juristas que passaram pela instituição, incluindo Dora Cavalcanti, Igor Tamasauskas, Pierpaulo Bottini, Aloísio Lacerda Medeiros e os professores da casa Sebastião Tojal e Helena Lobo", diz ainda a reportagem.

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