"Metroviários fizeram greve em defesa da sociedade e do patrimônio do próprio governo de São Paulo", diz Jorge Folena
"Não foi uma greve em que estavam reivindicando para eles. Eles estavam lutando por todos nós, inclusive criando uma conscientização de classe", classificou o advogado
247 - A greve dos metroviários em São Paulo na última terça-feira (3), além de legítima, defendeu os interesses do estado e teve um caráter pedagógico, segundo analisou o advogado Jorge Folena em entrevista à TV 247. “A greve é constitucional, é um direito dos trabalhadores, está prevista na Constituição. Essa greve foi comunicada com antecedência para toda a população, foi uma greve em defesa dos interesses da população, em defesa dos interesses do estado de São Paulo”.
Para Folena, é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), quem “não tem compromisso com o estado, com o poder público, com o serviço público, com a burocracia e nem com a população”. A agenda principal da greve foi resistir ao ímpeto privatista do governo estadual. “Os trabalhadores fizeram a defesa daquilo que eles trabalham, que eles conhecem, por uma greve totalmente legítima. Poderia até ser uma greve com reivindicação salarial. Também seria legal, justa. Mas foi uma greve que ultrapassou essa barreira. Não foi uma greve em que os trabalhadores estavam reivindicando para eles. Eles estavam lutando por todos nós, inclusive criando uma conscientização de classe em todos nós”.
Ele ainda criticou a imprensa corporativa:“coube aos meios de comunicação conservadores, que defendem os interesses dos financistas, demonizar a greve, colocar os trabalhadores contra os trabalhadores. Mas os trabalhadores estavam ali para resistir e criar uma cultura de reflexão, pensamento e luta por parte de todos nós”.
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