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    MP abre investigação e vai apurar denúncias de que a PM de Tarcísio fez manobras para evitar perícia

    Os promotores vão colher os prontuários médicos e identificar os socorristas para saber como aconteceram os transportes dos corpos

    Câmera em uniforme da PM e Tarcísio de Freitas (Foto: Agência Brasil)

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    247 - O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp), do Ministério Público do estado de São Paulo (MP-SP), abriu nesta quinta-feira (7) uma notícia de fato com o objetivo de investigar as denúncias de funcionários da Saúde do município de Santos (SP) de que corpos de mortos na Operação Verão da PM na Baixada Santista são levados como vivos para hospitais. A informação foi publicada no portal G1.

    O trabalho da perícia fica prejudicado, se o corpo for retirado do local do crime. Fica difícil saber, por exemplo, se houve um homicídio ou uma Morte Decorrente de Intervenção Policial (MDIP) -- quando alguém é baleado em confronto com a polícia.

    Os promotores vão colher os prontuários médicos e identificar os socorristas para saber como aconteceram os transportes dos corpos. O Gaesp emitiu um comunicado à Secretaria de Santos para saber se foi instaurada uma sindicância interna.

    Promotores e representantes do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, disseram que a retirada de corpos pode ser enquadrada como crime de fraude processual. A pena prevista na lei é de três meses a dois anos de detenção, e multa.

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