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'Muita vassalagem', diz Correia após elogios de Bolsonaro a Elon Musk

'Criam mentiras sobre o processo eleitoral para agentes internacionais', afirmou o deputado sobre políticos e eleitores bolsonaristas

Rogério Correia, Jair Bolsonaro batendo continência para a bandeira dos EUA e Elon Musk (Foto: Agência Câmara I Reprodução (Redes Sociais))

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247 - O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) criticou Jair Bolsonaro (PL) por ter elogiado o dono da rede social X, Elon Musk, após o bilionário fazer ataques ao Supremo Tribunal Federal sob o argumento de que a liberdade de expressão está em risco no Brasil.

"O curioso caso dos patriotas que batem continência pra bandeira americana, criam mentiras sobre o processo eleitoral para agentes internacionais e defendem a posição de um bilionário estrangeiro ante às instituições do próprio país... Haja vassalagem! Que piada de mau gosto", escreveu o parlamentar na rede social X.

Em live neste domingo (7), Bolsonaro afirmou que "a democracia no país corre sério risco, sobretudo a nossa liberdade de expressão, com censura, prisões e outros absurdos". "É preciso lutar pela volta da normalidade democrática. O X está exibindo as entranhas do poder depois que o Musk o comprou".

O bilionário fez ataques ao STF por conta de propostas que têm como objetivo a regulamentação de redes sociais no Brasil, para evitar a propagação de fake news e discursos de ódio.

Críticas ao Judiciário são uma estratégia defendida por nomes como o norte-americano Steve Bannon, que tentou na última década fazer partidos de direita chegarem ao poder nos Estados Unidos e em outros países. Durante o seu governo, Bolsonaro tentou passar a mensagem de que a Justiça atrapalhava a gestão dele e defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições.

Bolsonaro e seus aliados foram citados no inquérito das fake news, esquema ilegal investigado por policiais federais e do STF. Em decisão no ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral tornou o ex-mandatário brasileiro inelegível por ter questionado, sem provas, a segurança do sistema eleitoral brasileiro contra fraudes, durante uma reunião com embaixadores em 2022 no Planalto, em Brasília (DF).

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