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    No Capitólio, Eduardo Bolsonaro compara Brasil a 'campos de concentração' de Cuba e Venezuela (vídeo)

    Durante coletiva em frente ao Legislativo americano, onde Donald Trump e seus apoiadores tentaram um golpe, o deputado aproveitou para fazer ataques ao Judiciário brasileiro

    Eduardo Bolsonaro ao microfone (Foto: Reprodução (Redes Sociais))

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    247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deu início a novos ataques à esquerda brasileira, durante coletiva de imprensa, nos Estados Unidos,onde foi se encontrar com o ex-presidente norte-americano Donald Trump (Partido Republicano).

    O filho de Jair Bolsonaro (PL) comparou o Brasil a ‘campos de concentração’ de Cuba e Venezuela. Também fez ataques ao Judiciário brasileiro. "O devido processo legal e a ampla defesa já não existem mais no Brasil", afirmou em coletiva de imprensa no Capitólio, onde Trump e seus apoiadores tentaram um golpe em 2021. O local é onde fica o Legislativo norte-americano.

    Na rede social X, o deputado continuou suas críticas. "Não queremos privilégios ou vingança, desejamos apenas resgatar a democracia brasileira à sua normalidade, não mais a atual republiqueta de banana".

    A família Bolsonaro e o seu entorno são investigados por esquemas como tentativa de golpe, fraudes em cartões de vacinação e propagação de fake news.

    Durante o seu governo, Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Poder Judiciário atrapalha a gestão dele, que também defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições.

    Críticas ao Judiciário são uma das alternativas do norte-americano Steve Bannon, 69 anos, que tentou na última década fazer partidos de direita chegarem ao poder nos EUA e em outros países. Em janeiro de 2021, quando Trump perdeu a eleição, vários apoiadores invadiram o Legislativo e acusaram o sistema eleitoral de ser fraudulento.

    Bannon, que foi estrategista de Trump, teve um encontro com Eduardo Bolsonaro nos EUA após o segundo turno da eleição de 2022 no Brasil e aconselhou o parlamentar a questionar o resultado.

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou Bolsonaro inelegível por questionar, sem provas, a segurança do sistema eleitoral brasileiro.

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