Pablo Marçal segue agindo impunemente como um delinquente na política

247 – No segundo debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, realizado na quarta-feira (14) e organizado por Estadão, Terra e Faap, o coach de extrema-direita Pablo Marçal (PRTB) voltou a agir como um escroque delinquente. Em uma estratégia marcada por ofensas e provocações, Marçal tem buscado atrair atenção ao custo de desqualificar seus adversários e o próprio processo democrático.

Em um dos momentos mais tensos do debate, Marçal protagonizou uma agressão contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). Boulos trouxe à tona investigações e uma condenação sofrida por Marçal no passado, quando o empresário foi envolvido em um esquema de desvio de dinheiro de bancos. "Você não deveria nem estar aqui. No último debate, você disse que deixaria sua candidatura se eu mostrasse sua condenação como ladrão de banco. Eu mostrei, está na rede social, mas você provou mais uma vez que não tem palavra", acusou Boulos.

Marçal, sem apresentar qualquer evidência, insinuou que Boulos seria usuário de drogas, intensificando o nível das agressões e contribuindo para um ambiente de discussão política cada vez mais degradado. "Você é um mentiroso, canalha, alguém que não vale nada", retrucou Boulos, expressando sua indignação com a postura do adversário.

A postura de Marçal, marcada por ataques pessoais e insinuações infundadas, reflete sua estratégia de polarizar o debate e atrair a atenção do eleitorado mais à direita, especialmente aqueles insatisfeitos com as alternativas tradicionais. Sem coligação ou grande estrutura partidária, o coach de extrema-direita aposta na delinquência. Com essa conduta, Pablo Marçal segue manchando o processo democrático, trazendo mais desordem e superficialidade aos debates eleitorais em São Paulo.