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    Paes sobre CPI: "Se tem batom na cueca, isso vai ser aberto"

    Prefeito do Rio de Janeiro negou pressões do Executivo contra a instalação da investigação sobre licitação feita em 2010 para sistematizar o serviço de ônibus na capital fluminense. Mais cedo, o peemedebista chegou a dizer que preferiria que não existisse uma CPI e que seria melhor para ele ter a oportunidade de "explicar naturalmente"

    Prefeito do Rio de Janeiro negou pressões do Executivo contra a instalação da investigação sobre licitação feita em 2010 para sistematizar o serviço de ônibus na capital fluminense. Mais cedo, o peemedebista chegou a dizer que preferiria que não existisse uma CPI e que seria melhor para ele ter a oportunidade de "explicar naturalmente" (Foto: Roberta Namour)
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    247 - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), negou que o Executivo tenha interferido no processo de instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Ônibus, que investiga indícios de irregularidades a partir de uma licitação feita em 2010 para sistematizar o serviço de ônibus na capital fluminense.

    Segundo ele, na condição de prefeito e liderança política do PMDB, não fará pressão interna para que os parlamentares da base deixem de investigar o próprio governo: "Se tem batom na cueca, se tem picaretagem, isso vai ser aberto."

    Mais cedo, o peemedebista chegou a dizer que preferiria que não existisse uma CPI e que seria melhor para ele ter a oportunidade de "explicar naturalmente".

    "Se alguém comprovar que houve cartel no processo licitatório, eu cancelo a licitação na hora. Mas não pode ser achismo. (...) Se o poder Judiciário, uma CPI ou o Tribunal de Contas, se alguma dessas instituições chegar e dizer que tem [irregularidade no contrato], se ficar comprovado, eu cancelo o contrato na hora", afirmou.

    A presidência da CPI dos Ônibus ficou a cargo de um vereador do PMDB, Chiquinho Brazão, pertencente à base governista. Descontentes com a composição, para a qual o requerente vereador Eliomar Coelho, do PSoL não obteve votos suficientes em plenário para se eleger presidente, militantes do partido aumentaram a radicalização. Pela manhã, pararam todo o trânsito na Avenida Rio Branco, ocupando o meio do asfalto, provocando um congestionamento monstro.

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