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    "Paramos SP para que SP não seja parada pela privatização", diz Camila Lisboa, líder dos metroviários, à TV 247

    Presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo destaca que foco da mobilização é apontar que a privatização dos serviços de transporte público não leva à eficiência. Assista

    Camila Lisboa (Foto: Divulgação)

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    247 - Em meio a uma cidade parcialmente paralisada nesta terça-feira (3), Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, concedeu uma entrevista à TV 247, destacando os principais pontos que levaram à greve. A mobilização não é apenas uma reação à recente abordagem do governador Tarcísio de Freitas sobre a categoria, mas um grito contra as políticas de privatização que assolam o setor público paulista.

    O epicentro da tensão foi a declaração desdenhosa do governador ao se referir aos metroviários, uma observação que foi rapidamente repudiada por Lisboa: "Essa 'turma' a quem ele se refere são trabalhadores que prestam um serviço essencial para a maior cidade do país. Talvez ele não saiba, mas o metrô foi eleito pela sexta vez o melhor serviço público da cidade."

    Lisboa também comentou sobre os supostos "estudos" de privatização que o governador mencionou, confrontando a narrativa: "Não são só 'estudos' de privatização. Não sei se ele está mentindo ou confuso. Nos próximos dias e meses, estão marcados editais de terceirização dos serviços de manutenção do Metrô e leilão de concessão da Linha 7-Rubi".

    "Se ele estiver mentindo, ele tem que passar a falar a verdade para a sociedade". 

    A líder sindical alerta para os riscos das privatizações: "As privatizações resultaram em crises, falhas, trens andando com portas abertas e descarrilamentos. Questionamos o projeto de privatização do governador, porque gera muito mais ineficiência nos serviços."

    Lisboa destaca que o foco da mobilização é apontar que a privatização dos serviços de transporte público não leva à eficiência: "Um dos motivos da mobilização é que a privatização não garante eficiência. Paramos São Paulo para que São Paulo não pare todos os dias com a privatização", afirma. 

    "A privatização gerou crises, falhas, trens andando com portas abertas, descarrilamento".

    Outras paralisações ocorreram no estado, com diferentes motivações, desde a luta contra a privatização em empresas como Sabesp até a reivindicação por mais professores na USP. Na Embraer, os trabalhadores reivindicam um aumento real de salário e a renovação da convenção coletiva. Ao final da manhã de terça-feira, a paralisação foi suspensa, mas as discussões sobre as políticas de privatização e a valorização dos trabalhadores no estado de São Paulo estão longe de acabar. ASSISTA: 

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