Pastor Henrique Vieira: 'assassinato de Marielle foi um ataque à democracia, aos favelados, ao povo negro e aos LGBTs' (vídeo)
'Precisamos estar firmes na busca por resposta e justiça!', afirmou o deputado
247 - O deputado federal Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) reforçou que a solução do caso Marielle Franco (PSOL) é importante para os direitos humanos no país. Em postagem nesta quarta-feira (20) na rede social X, o parlamentar disse que o assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro "foi mais do que uma morte brutal, que deixou familiares e amigos em luto".
"Foi o silenciamento violento de uma mulher negra, bissexual, ativista de direitos humanos e vereadora eleita no Rio de Janeiro. Matá-la também foi um ataque à democracia, ao povo preto e favelado e aos LGBTs. Seu homicídio evidencia a violência racista e machista, que tenta acuar aquelas que ousam ocupar espaços de poder e combater as injustiças. Assim foi Marielle em vida. Honraremos a sua memória, sem ódio ou vingança, mas firmes na busca por respostas e justiça!", escreveu o parlamentar.
A ex-parlamentar era ativista de direitos humanos. Marielle fazia denúncias contra a violência policial nas favelas do Rio e criticava a atuação de milícias - grupos criminosos com matadores de aluguel e que desenvolvem ilegalmente atividades como a cobrança de taxas para segurança e energia nas periferias.
Dois ex-policiais milicianos foram presos por envolvimento no crime. Um deles (Ronnie Lessa) teve a delação premiada homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O ex-PM teria dito a investigadores quem foi o mandante do assassinato.
O outro ex-militar detido foi Élcio Queiroz. Ele chegou a dizer que o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, que está preso, vigiou Marielle. Queiroz também havia dito que o sargento da PM Edmilson da Silva de Oliveira, o Macalé, assassinado em 2021, foi quem apresentou a Lessa o "trabalho" de executar a ex-parlamentar.
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