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    Ronnie Lessa é arquivo vivo capaz de desvendar "ecossistema" do crime, afirma a PF

    Lessa, autor confesso do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, teria benefícios concedidos em delação premiada

    Ronnie Lessa (Foto: Lucas Landau/Reuters)

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    247 - O ex-policial militar Ronnie Lessa, que recentemente entregou, em delação premiada, o nome de quem mandou assassinar Marielle Franco e Anderson Gomes, será usado pela Polícia Federal (PF) como um arquivo vivo, para avançar em investigações sobre uma de outros crimes – do jogo do bicho à milícia. Lessa é autor confesso do crime. Ele foi o autor dos disparos contra a vereadora e seu motorista, em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro.

    Segundo informações do portal G1, a PF propôs em meados de 2023 a Lessa que contasse sobre vinte anos de crime no Rio de Janeiro. Em troca, ele teria benefícios concedidos em delação premiada, e cogitou-se até oferecer uma nova identidade e a possibilidade de viver em outro país.

    Em relação ao caso Marielle, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu validade à colaboração premiada de Ronnie Lessa nas investigações do assassinato. >>> SAIBA MAIS: Ronnie Lessa citou o deputado Chiquinho Brazão em sua delação premiada

    Ronnie Lessa, que já está detido há quase cinco anos por sua conexão com o crime, finalizou sua colaboração com a PF há duas semanas, após aprovação dos Ministérios Públicos Federal e estadual. O ex-policial, atualmente preso em Campo Grande (MS), enfrenta múltiplas acusações, incluindo homicídios e tráfico de armas.

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