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    Citado por Ronnie Lessa em delação sobre o caso Marielle, Chiquinho Brazão já recebeu miliciano em seu gabinete

    Além disso, o deputado federal também recebeu a esposa de um líder do Comando Vermelho condenada por envolvimento com o tráfico de drogas

    Chiquinho Brazão (Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados)

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    247 - O deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), citado por Ronnie Lessa em delação premiada sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, tem uma lista suspeita de visitantes em seu gabinete, segundo Paulo Cappelli, do Metrópoles. Brazão, que já foi vereador, teve encontros registrados com figuras de histórico criminal controverso. Um desses encontros ocorreu com o miliciano Cristiano Girão, apenas uma semana antes do assassinato de Marielle. Girão, atualmente preso e condenado por liderar uma milícia na Zona Oeste do Rio de Janeiro, possui laços sombrios com Lessa, sendo ambos co-réus em outro caso de homicídio.

    Outro visitante notável do gabinete de Brazão foi Luciane Farias, esposa de Clemilson Farias, conhecido como Tio Patinhas, líder do Comando Vermelho no Amazonas. Luciane foi condenada por crimes relacionados ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, embora aguarde recurso em liberdade. Os registros revelam que essa reunião ocorreu em março de 2023, quando Brazão já ocupava um cargo na Câmara dos Deputados, em Brasília. 

    Um aspecto intrigante desses encontros é o fato de que a visita de Girão ao gabinete de Brazão foi misteriosamente apagada dos registros da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, conforme revelado pelo site Intercept. Apesar da falta de explicação por parte das autoridades locais, Girão confirmou a visita em entrevista, acrescentando que aproveitou uma ida ao centro da cidade para fazer exames médicos com sua esposa para se encontrar com Brazão e Jorge Filippe, outro parlamentar.

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