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    Ronnie Lessa citou o deputado Chiquinho Brazão em sua delação premiada

    Parlamentar é irmão do suposto mandante, Domingos Brazão

    Chiquinho Brazão (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

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    247 – Ronnie Lessa, assassino confesso da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, citou o deputado federal Chiquinho Brazão como um dos envolvidos no crime, segundo o site Metrópoles. A informação foi confirmada por fontes do Supremo Tribunal Federal (STF). Chiquinho Brazão é irmão de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), que, segundo o site Intercept Brasil, foi citado como o mandante do crime. A menção a Chiquinho Brazão foi o fator que fez a delação de Lessa ir para o Supremo. A colaboração foi homologada por Alexandre de Moraes após Lessa depor a um juiz instrutor do gabinete do ministro. O deputado Chiquinho Brazão não foi localizado para comentar sobre o assunto. Saiba mais:

    Agência Gov – Nesta terça-feira (19/3), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, deu novas informações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro (RJ). O pronunciamento aconteceu no Palácio da Justiça, em Brasília (DF), às 18h30.

    Segundo o ministro, houve a confirmação de todos os termos da delação premiada do ex- policial Ronnie Lessa, na segunda-feira (18/3), em audiência com o juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes. "Essa colaboração, obviamente, corre em segredo de justiça, e este ministro não teve acesso a ela, como é evidente. Mas sabemos que essa colaboração premiada, que é um meio de obtenção de provas, traz elementos importantíssimos que nós levamos a crer que, brevemente, nós teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco", afirmou Lewandowski.

    O processo segue com o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. "Certamente, dentro em breve, teremos resultados daquilo que foi apurado pela competentíssima ação da Polícia Federal que, em um ano, chegou a resultados concretos nessa investigação", completou, reforçando o apoio do Ministério Público Federal e do Ministério Público estadual do Rio de Janeiro. "Esse é, portanto, o momento processual que tínhamos e gostaríamos de tornar público."

    Resultados concretos

    O ministro da Justiça observa que todo o conteúdo do processo é de conhecimento, agora, exclusivamente do relator do caso (Moraes), da Polícia Federal e do Ministério Público. Lewandowski assegurou que o procedimento seguiu estritamente o devido processo legal e reiterou que, em breve, haverá resultados concretos.

    Ronnie Lessa está preso desde 2019 pela acusação de matar Marielle e o motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro. Trata-se da segunda colaboração do caso Marielle Franco. A primeira foi a do ex-policial militar Élcio de Queiroz. Ele firmou colaboração com a Polícia Federal e com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

    A vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. Eles foram baleados após participarem de um evento público na capital do estado. O carro foi atingido por 13 tiros.

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