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    Anielle: 'delação de Ronnie Lessa nos dá esperança de que teremos resposta para o assassinato covarde e brutal contra Marielle'

    De acordo com a ministra, "as instituições de justiça seguem comprometidas com a resolução do caso". "Mais um passo dado"

    Anielle (mais destaque) e Marielle Franco (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil I Câmara Municipal do Rio)

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    247 - A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, publicou nesta terça-feira (19) uma mensagem ressaltando a importância de se obter mais detalhes da colaboração premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, preso por acusação de ter dado os tiros que mataram a ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL), em março de 2018, na capital fluminense. O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes homologou a delação do ex-PM, decisão anunciada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

    "As notícias que acabam de sair com os avanços da investigação sobre o caso da minha irmã e de Anderson, nos dão fé e esperança de que finalmente teremos respostas para esse assassinato político, covarde e brutal. O anúncio do Ministro Lewandowski, a partir do diálogo com o Ministro Alexandre de Moraes, é uma demonstração ao Brasil de que as instituições de justiça seguem comprometidas com a resolução do caso. Mais um passo dado", escreveu a ministra na rede social X.

    De acordo com a titular da pasta, é necessário seguir "acompanhando até o final e trabalhando para que nunca mais uma pessoa tenha sua vida interrompida por ser quem é ou pelas ideias que defende". "Somos muitos brasileiros e brasileiras que acreditam que é possível".

    A ex-vereadora Marielle Franco foi morta por integrantes do crime organizado em março de 2018. Os responsáveis pelo homicídio perseguiram por cerca de três a quatro quilômetros o carro onde estava a então parlamentar. O assassinato aconteceu em um lugar sem câmeras na região central do município do Rio.

    Além de Ronnie Lessa, outro ex-PM foi preso - Élcio Queiroz admitiu que dirigia o carro de onde partiram os disparos e disse que seu parceiro, com delação homologada pelo Supremo, foi quem deu os tiros.

    Queiroz também havia dito que o sargento da PM Edmilson da Silva de Oliveira, o Macalé, assassinado em 2020, foi quem apresentou a Lessa o "trabalho" de executar Marielle.

    O delator afirmou que o mecânico Edilson Barbosa dos Santos, "Orelha", foi acionado por Suel para se desfazer do carro usado no homicídio. A delação apontou que Orelha tinha uma agência de automóveis e foi dono de um ferro-velho. Conhecia pessoas que têm peças de carros.

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