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Pastor Henrique Vieira cita Queiroz: 'conhece esquemas da família Bolsonaro. Indícios de ilegalidades precisam ser investigados'

O parlamentar repercutiu novas informações sobre o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro

Pastor Henrique Vieira (Foto: Zeca Ribeiro - Câmara dos Deputados)

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247 - O deputado federal Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) alertou nesta quinta-feira (23) para a importância de investigações sobre a relação entre Jair Bolsonaro (PL) e Fabrício Queiroz, que teria reclamado da falta de apoio de bolsonaristas. "Queiroz dá a entender que sabe de esquemas de beneficiamento de parceiros dos Bolsonaro", afirmou o congressista na rede social X, antigo Twitter. "Que os indícios sejam devidamente investigados!".

O parlamentar citou novas informações sobre o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). "'Eu sei de tudo'. Em áudios obtidos pelo Metrópoles, é possível ouvir Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-braço direito de Flávio Bolsonaro, reclamando por estar recebendo 'migalhas' enquanto outros aliados da família do parlamentar estavam com 'a vida resolvida'", afirmou Vieira. 

Na postagem, o deputado reforçou que o laranja do clã Bolsonaro "cita, por exemplo, outro ex-assessor de Flávio, Victor Granado, que emplacou o nome da esposa, Mariana Granado, em cargo comissionado no gabinete do parlamentar no Senado, cargo que ocupa desde 2019". 

De acordo com extratos bancários de Queiroz, ele depositou 21 cheques na conta de Michelle, entre 2011 a 2016, totalizando R$ 72 mil. Márcia Aguiar depositou outros seis, totalizando R$ 17 mil.

Queiroz foi preso no dia 18 de junho de 2020 em Atibaia (SP), onde estava escondido em um imóvel que pertence a Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. Em julho do mesmo ano, ele deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó (RJ) e foi para a prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica. 

O ex-assessor também é acusado de envolvimento em um esquema de "rachadinha" (desvios de salários de assessores) na Assembleia Legislativa do Rio - Flávio Bolsonaro era deputado estadual antes de ser eleito para o Senado. 

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