PF deflagra operação Delivery Card 2, no Rio de Janeiro
A organização criminosa investigada pela operação é responsável por fraudes que causaram prejuízo de mais de R$ 400 mil à Caixa Econômica Federal
Polícia Federal - Na manhã desta quinta-feira, 29/2, a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da operação Delivery Card visando desarticular organização criminosa dedicada à prática de fraudes bancárias e outros crimes, no Rio de Janeiro.
Na ação de hoje, policiais federais cumprem três mandados de busca e apreensão, expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, nos bairros de Copacabana e Leblon, na Zona Sul, e Barra da Tijuca, na Zona Oeste.
A primeira fase da operação foi deflagrada no dia 22 de setembro de 2022, após o Grupo de Repressão a Crimes Contra a Caixa Econômica Federal (GCEF/PF/RJ) ter identificado os membros da organização criminosa responsável pelas fraudes bancárias eletrônicas que causaram um prejuízo que ultrapassa R$ 400 (quatrocentos mil reais).
Segundo a investigação, os criminosos compraram, de forma irregular, passagens aéreas usando cartões clonados da CAIXA. Para evitar suspeitas, as passagens eram posteriormente vendidas a baixo custo em uma rede social, sob o pretexto de terem sido adquiridas em programas de milhagem.
As investigações foram iniciadas com base em informações fornecidas pela Coordenação de Repressão a Fraudes Bancárias Eletrônicas (CBAN/CGCIBER/DCIBER/PF), unidade localizada em Brasília. A CBAN é responsável por gerenciar a base Tentáculos, instituída pela Polícia Federal com o objetivo de reprimir fraudes bancárias eletrônicas, mediante o esforço cooperativo e a integração da PF com as Polícias Civis e as instituições bancárias, através da Febraban.
Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado mediante fraude e lavagem de dinheiro, cujas penas podem somar mais de 26 anos de prisão.
O nome da operação faz referência aos crimes de clonagem de cartões e de lavagem de dinheiro cometido por meio de empresas de delivery, atividade escolhida pela organização criminosa para lavar os valores provenientes de crimes.
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