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    Polícia busca mandante do assassinato de Vinícius Gritzbach em operação na capital paulista

    Suspeito teria encomendado execução de empresário ligado a guerra interna no PCC

    Antônio Vinícius Lopes Gritzbach (Foto: Reprodução )
    Camila França avatar
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    247 - A Polícia Civil de São Paulo está em busca do homem suspeito de ser o mandante do assassinato do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos, em novembro do ano passado. A informação foi divulgada pela TV Record na manhã desta quinta-feira (13).

    De acordo com a emissora, agentes da Polícia Civil identificaram o suspeito e cumpriram um mandado de prisão contra ele. Além disso, pelo menos outros 20 mandados de busca e apreensão foram executados na operação.

    Relembre o caso

    Vinícius Gritzbach, que se dizia ameaçado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), foi alvejado por quatro tiros ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos no dia 8 de novembro. Ele era apontado como pivô de uma guerra interna dentro da facção criminosa.

    O carro utilizado no ataque foi encontrado abandonado nas proximidades do aeroporto. Dentro do veículo, a polícia localizou munição de fuzil e um colete à prova de balas.

    No atentado, outras três pessoas foram atingidas, além de Gritzbach. O motorista Celso Araújo Sampaio de Novais, de 41 anos, ficou gravemente ferido ao ser baleado nas costas e morreu dias depois, em 9 de novembro. Samara Lima de Oliveira, 28, e Willian Sousa Santos, 39, também foram atingidos. Willian sofreu ferimentos na mão direita e no ombro e precisou ficar sob observação médica. Samara, atingida superficialmente no abdômen, recebeu alta. Nenhum dos três tinha qualquer ligação com o empresário assassinado.

    Conflitos e ameaças antes da morte

    Gritzbach teria sido alvo de uma recompensa oferecida dentro do PCC. Ele era acusado de ser o mandante do assassinato de um narcotraficante ligado à facção e também de delatar policiais civis envolvidos em corrupção ao Ministério Público de São Paulo. Em abril do ano passado, ele entregou ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) um áudio de uma conversa em que interlocutores negociavam sua morte por R$ 3 milhões.

    Ele foi apontado como responsável pelos assassinatos de Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como "Cara Preta", um dos criminosos mais influentes do PCC, e seu motorista, Antônio Corona Neto, o "Sem Sangue". A dupla foi executada a tiros em dezembro de 2021, no bairro do Tatuapé, zona leste de São Paulo. Em represália, Noé Alves Schaum, acusado de ser o executor do crime, também foi morto em janeiro de 2022, no mesmo bairro.


     

    Em atualização. 

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