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    Polícia Militar atinge Eduardo Suplicy com gás de pimenta durante protesto contra escolas cívico-militares na Alesp

    Pelo menos sete estudantes foram detidos e levados ao posto da Polícia Civil da assembleia

    Manifestantes na Alesp (Foto: Reprodução)

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    247 –  O projeto de lei, proposto pelo governador bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicano), que visa implementar a escola cívico-militar na rede estadual e municipal de ensino, entrou em votação na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo nesta terça-feira (21). 

    Na ocasião, agressões contra manifestantes e outras pessoas que estavam no local foram registradas em vídeo por testemunhas. Em um momento, a Polícia Militar do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) chegou a lançar gás de pimenta contra o deputado estadual Eduardo Suplicy (PT).

    Em outro episódio de violência na Alesp nesta terça-feira, estudantes foram golpeados com cassetetes ao passarem por um corredor policial. De acordo com o g1, um dos agentes chegou a realizar um golpe mata-leão, proibido pela corporação desde 2020, contra um manifestante.

    Pelo menos sete estudantes foram detidos e levados ao posto da Polícia Civil da assembleia. No trajeto, um dos manifestantes gritou em protesto à conduta dos agentes: "que vergonha deve ser bater em um estudante para comer".

    Em nota, a bancada da oposição (formada por parlamentares do PV, PCdoB e PT) criticou o  caráter autoritário da proposta e prestou solidariedade aos estudantes detidos, agredidos e feridos na Alesp.

    Confira o comunicado na íntegra:

    NOTA DA BANCADA

    Mais uma vez, a Assembleia Legislativa é palco de violência policial contra representantes dos movimento  estudantis e populares que exercem o legítimo direito de acompanhar e se posicionar diante das deliberações do Parlamento.

    A proposta do governo Tarcísio de militarização da educação, por meio da criação de escolas cívico-militares, expressa seu caráter autoritário já no seu próprio processo gestação. No lugar do debate, a manifestação de força e a eloquência dos cassetetes, predominaram, nesta terça-feira, 21/5. O que vimos foi a imposição muscular da ordem e da disciplina debaixo de pancadaria.

    A bancada da Federação PT/PCdoB/PV se solidariza com os sete estudantes que foram detidos e outros que foram feridos e agredidos de forma truculenta na Casa de Leis.

    Nossa bancada se posiciona veementemente contra a violência policial que permeia as votações na Assembleia de São Paulo que atinge os interesses populares.

    Deputadas e deputados da Federação PT/PCdoB/PV”.

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