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Primeira mulher negra pode disputar presidência da OAB-SP

Luanda Pires articula chapa com advogados negros, periféricos e LGBTQIA+ para dar nova cara à entidade

(Foto: Reprodução/GNT)

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247 - Advogados progressistas estão em articulação para lançar uma chapa liderada por Luanda Pires na disputa pela presidência da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Paulo). Se confirmada, a advogada será a primeira mulher negra a concorrer ao posto, nas eleições previstas para novembro. Luanda Pires, que é lésbica e tem forte atuação em causas de direitos humanos e gênero, defende uma chapa formada por advogados negros, periféricos, LGBTQIA+ e da advocacia assalariada, trazendo maior diversidade para a entidade, destaca a Folha.

Reconhecida por sua atuação no direito antidiscriminatório, Luanda é consultora do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e diretora da organização Me Too Brasil. Além disso, sua candidatura marca uma continuidade na luta por maior inclusão na OAB-SP. A advogada já conta com o apoio de nomes importantes da advocacia progressista, como Paulo Iotti, Renan Quinalha e Diumara Araujo. Entre as principais diretrizes da chapa estão a promoção da igualdade de gênero, inclusão de minorias e defesa dos direitos fundamentais.

A disputa pela presidência da OAB-SP ganha relevância após a histórica candidatura de Lazara Carvalho à vice-presidência em 2021, que, apesar de derrotada, abriu caminho para mais diversidade na entidade. Se eleita, Luanda Pires se unirá ao legado de Patrícia Vanzolini, primeira mulher a presidir a seccional, reforçando a importância da representatividade e inclusão no cenário jurídico paulista.

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