Rivaldo Barbosa dirá à PF que não há provas contra ele no caso Marielle
O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro é acusado de planejar e de interferir nas investigações do crime
247 - O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, vai dizer à Polícia Federal que não participou dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes em março de 2018. Ele presta depoimento nesta segunda-feira (3).
De acordo com a defesa, o delegado afirmará que não existem provas contra ele e que sua prisão foi decretada apenas com base na delação premiada de Ronnie Lessa. O miliciano afirmou que ele atuou para proteger os envolvidos durantes as investigações do assassinato. Na véspera do crime, Rivaldo Barbosa nomeou o delegado Giniton Lajes para comandar a Delegacia de Homicídios, o que, segundo as investigações, serviu para que os trabalhos de sabotagem começassem logo após o assassinato.
O advogado de Barbosa, Marcelo Ferreira, afirmou ao G1 que a demora para a realização do depoimento causou estranheza, já que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia determinado a declaração imediatamente após a prisão. Outra estratégia da defesa é afirmar que a condução da Polícia Civil do Rio de Janeiro é diferente da condução do inquérito sobre as execuções.
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