Servidores fazem ‘Ceia da Miséria’ no Guanabara
Servidores estaduais do Rio de Janeiro realizam na próxima sexta-feira (23), em frente ao Palácio Guanabara, uma 'Ceia da Miséria' em protesto contra o não pagamento dos salários, 13º, aposentadorias e pensões; a concentração do ato será a partir das 10h no Largo do Machado, de onde seguem em passeata até o Palácio; Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe) lançou a foto do evento no Facebook pedindo o impeachment do governador Luiz Fernando Pezão; o Rio foi o primeiro estado a decretar calamidade financeira
247, com Jornal do Brasil - Servidores estaduais do Rio de Janeiro realizam nesta sexta-feira (23), em frente ao Palácio Guanabara, uma Ceia da Miséria em protesto contra o não pagamento dos salários, 13º, aposentadorias e pensões. A concentração do ato será a partir das 10h no Largo do Machado, de onde seguem em passeata até o Palácio.
“Enquanto o governador e os deputados vão comer do bom e do melhor, os servidores da ativa, aposentados e pensionistas vamos passar fome", diz a diretora do Sindsprev-RJ, Mariá Casa Nova. "Por isto faremos esta passeata e, em frente ao Palácio Guanabara, a Ceia da Miséria, para denunciar as irregularidades, a covardia e exigir a renúncia de Pezão por ter, com Cabral e Picciani, quebrado o estado do Rio", completa a diretora.
O Rio de Janeiro atravessa grave crise econômica, tendo sido o primeiro estado a decretar calamidade financeira - depois vieram Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Funcionários da Procuradoria Geral do Estado (PGE) receberam o 13º salário, que deveria começar a ser pago para as categorias na última terça (20), antes das demais. O RJTV teve acesso a um e-mail recebido por um funcionário da Secretaria de Fazenda. "Viemos pelo presente informar que, na data de hoje, 20 de dezembro de 2016, está sendo depositado o valor correspondente à integralidade do 13º salário de procuradores e servidores, ativos e inativos, bem como os valores correspondentes aos 3,65% remanescentes da folha salarial de novembro", diz o documento, assinado pelo procurador-geral, Leonardo Espíndola.
O Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe) repudiou a notícia, citando que "a maioria das categorias" teve o salário parcelado em nove vezes. Segundo o Muespe, "o governador Luiz Fernando Pezão promove uma segregação entre os servidores, aposentados e pensionistas, covardemente privilegiando alguns setores estratégicos, ao fazer o pagamento integral do salário de uns em detrimento de outros".
"Há um flagrante desrespeito à isonomia entre pares e à dignidade da pessoa humana, quando uns recebem salário e outros não, às vésperas das festas de fim de ano. Com relação ao 13° salário, lembramos que é um direito constitucional, que deve ser extensivo a todos", afirma o Muspe.
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