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    Setor de bares e restaurantes se levanta contra Tarcísio: “tiro fatal no setor”

    Governo de São Paulo propõe mudança que pode triplicar o imposto do setor e desperta indignação

    Paulo Solmucci é presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) (Foto: Paulo P. Silva)

    247 - O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, manifestou preocupação com a proposta do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, de aumentar significativamente o imposto estadual. Em vídeo divulgado nesta terça-feira (17), Solmucci classificou a medida como um golpe ao setor e alertou para suas consequências desastrosas. 

    A entidade revelou que o governo paulista planeja implementar um aumento de imposto que poderia triplicar os valores atualmente cobrados, com vigência prevista para 1º de janeiro de 2025. A Abrasel destacou que a proposta rompe com um acordo tributário que vem sendo respeitado há 25 anos no estado, gerando incertezas para o futuro das empresas e ameaçando a sustentabilidade do setor.

    “Tamanho aumento de imposto representará um tiro fatal para muitas das empresas que ainda padecem com dívidas adquiridas na pandemia. Mas não é só isso, já que a medida traria sequelas graves às demais, gerando desemprego e aumento dos preços para a população. São milhares de negócios e empregos paulistas sendo impiedosamente ameaçados”, afirmou Solmucci.

    Para a Abrasel, a proposta segue uma lógica semelhante às recentes medidas federais de buscar superávit às custas do aumento da carga tributária para todos. O presidente da entidade destacou ainda que o setor de bares, restaurantes e padarias é essencial para a economia e para a qualidade de vida no estado, reunindo mais de 380 mil empresas, empregando cerca de 1,3 milhão de trabalhadores e sendo responsável pelo bem-estar de milhões de paulistas.

    Em um apelo à administração estadual, Solmucci pediu por “equilíbrio, sensatez, previsibilidade, justiça e boas políticas públicas” que possam apoiar, e não penalizar, o setor. “Estamos falando de um segmento que ainda enfrenta as sequelas da pandemia e que necessita de apoio para continuar gerando emprego e renda”, completou.

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