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    Sindicato dos Advogados de SP critica 'barbárie' da PM na Alesp: "desmoralizaram trabalhadores"

    O SASP expressou solidariedade com trabalhadores da Sabesp, do Metrô, da CPTM e da Educação, considerando-os vítimas de uma prática fascista que atenta contra o direito de protesto

    Manifestantes e policiais na Assembleia Legislativa de São Paulo (Foto: Reprodução (Redes Sociais))
    Guilherme Paladino avatar
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    247 - O Sindicato dos Advogados e Advogadas de São Paulo (SASP) emitiu nesta quarta-feira uma contundente nota de repúdio às ações da Polícia Militar durante os protestos contra a privatização da Companhia do Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), ocorridos na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

    Os manifestantes, que se opõem à privatização da Sabesp, foram alvo de agressões por parte da polícia, resultando na detenção de Vivian Mendes, líder do partido Unidade Popular e candidata ao Senado nas últimas eleições, além de mais três manifestantes que foram algemados.

    O SASP, em sua nota, afirmou que o uso da Polícia Militar nas galerias da Alesp é simbólico, evidenciando uma postura autoritária que visa "massacrar e desmoralizar os trabalhadores e trabalhadoras". Além disso, destacou a repulsa do sindicato às privatizações e à entrega do patrimônio público, assim como aos cortes de verbas para a Educação.

    O sindicato expressou solidariedade com os trabalhadores e trabalhadoras da Sabesp, do Metrô, da CPTM e da Educação, considerando-os vítimas de uma prática fascista que atenta contra o direito de protesto e os direitos humanos.

    Segundo relatos, os deputados da base do governo de Tarcísio de Freitas provocaram os manifestantes contrários à privatização da água. A situação escalou para agressões físicas por parte da Polícia Militar, que utilizou cassetetes e spray de pimenta para dispersar os manifestantes.

    Mulheres que estavam no protesto foram particularmente visadas, conforme testemunhas relataram que a PM não dialogava e começou a agredir as manifestantes. Uma delas ficou ferida no rosto, com sangue escorrendo. CONFIRA A NOTA DO SASP NA ÍNTEGRA:

    "O governo de Tarcísio de Freitas, o forasteiro que foi abraçado pelo Grande Capital, sabia que iria ganhar com ampla maioria no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo, mas a sanha fascista do seu capataz, o Secretário de (in) Segurança pública, fala mais alto, tem que bater e humilhar os trabalhadores (as), os seus representantes sindicais e populares e os próprios deputados estaduais, se preciso fosse. 

    O uso da PM nas galerias e dentro da casa do povo é didático e simbólico, não há nada que eles não controlem e não reprimam, é para massacrar, desmoralizar os trabalhadores e trabalhadoras,  criar um peça de campanha para criminalização dos movimentos sociais.

    O Sindicato dos advogados e das Advogadas de São Paulo (SASP) repudia os atos de barbárie promovidos pela PM de SP, como também repudia as privatizações e entrega do patrimônio público, o corte de verbas para Educação e ainda se solidariza com os trabalhadores e trabalhadoras da Sabesp, do Metrô, da CPTM, da Educação,  vítimas dessa prática fascista, de ataque ao direito de protesto e aos direitos humanos. 

    Não às privatizações, contra os cortes de verbas para Educação,  pela liberdade de manifestação sem prisões, ameaças e violência policial."

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