Tarcisio de Freitas pede agravamento de multa a grevistas do Metrô e CPTM
Governador busca endurecer penalidades por descumprimento de operação mínima durante paralisação em SP
247 - O governador Tarcísio de Freitas(Republicanos) solicitou à Justiça do Trabalho o aumento da multa imposta aos sindicatos de trabalhadores do Metrô e da CPTM por não cumprirem a decisão que determinava a manutenção de 100% da operação nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e de 80% nos demais horários durante a greve deflagrada nesta terça-feira (3), destaca o Metrópoles.
A multa, estipulada na semana anterior pelo desembargador Ricardo Furtado de Oliveira, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-2), era de R$ 500 mil apenas para o dia da greve. Os sindicatos envolvidos realizarão uma nova assembleia nesta terça à noite para decidir se manterão a paralisação nos próximos dias.
Em entrevista à GloboNews, Tarcísio de Freitas explicou que o pedido de aumento da multa se deve ao impacto causado pela paralisação na cidade. Ele afirmou que a greve gera prejuízos aos trabalhadores que precisam se deslocar para o trabalho, consultas médicas e outros compromissos, além de causar transtornos e sofrimento para a população.
O desembargador Ricardo Furtado de Oliveira, ao decidir sobre os percentuais mínimos de operação, reconheceu o direito à greve como um direito legítimo, mas destacou que quando a paralisação é motivada por razões políticas em vez de questões trabalhistas, pode ser considerada abusiva. Ele citou um precedente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) envolvendo uma greve de servidores da Eletrobrás como exemplo de uma greve considerada abusiva devido a motivações políticas.
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