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    Tarcisio diz que não houve excesso policial na chacina do Guarujá

    Governador afirmou que as operações policiais continuarão mesmo após a prisão do suspeito pelo assassinato de um soldado da Rota e negou hostilidade por parte da polícia

    Coletiva do governador Tarcísio de Freitas (Foto: Reprodução | Josué Emidio / Governo do Estado de SP)

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    247 - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que "não houve excesso" na chacina policial ocorrida no Guarujá que deixou ao menos dez mortos desde sexta-feira (28), em uma operação iniciada como resposta ao assassinato de um soldado da Rota.

    Em entrevista coletiva concedida à imprensa nesta segunda (31), Tarcísio classificou a chacina como "uma atuação profissional que resultou em prisões" e acrescentou: "vamos continuar com as operações.”

    Além das dez mortes confirmadas até o momento pela Ouvidoria das Polícias, o governo estadual informou que dez pessoas foram presas. Entre os detidos, está o homem suspeito de ter atirado contra Patrick Bastos Reis, o soldado da Rota de 30 anos que foi morto na quinta-feira (27).

    “Não podemos permitir que a população seja usada, não podemos sucumbir às narrativas. Estamos enfrentando o tráfico de drogas, o crime organizado. A gente tem de ter consciência disso. A gente tem uma polícia extremamente profissional que sabe usar a força na medida que ela tem de ser usada. Não houve hostilidade, excesso, houve atuação profissional que resultou em prisões e vamos continuar com as operações”, disse o governador.

    Sobre as mortes, Tarcísio afirmou que "todas as ocorrências vão ser investigadas" e alegou que "a polícia quer evitar o confronto de toda forma".

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