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    Tarcísio promete entregar Emae, empresa de água e energia de SP

    Privatização da Sabesp foi aprovada com violência, e o governador quer insistir no método

    Tarcísio de Freitas (Foto: Mônica Andrade/Governo do Estado de SP)

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    InfoMoney - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse na segunda-feira (11) que pretende concluir o edital da privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) nos próximos dias e aposta em um “leilão badalado” em 10 de abril.

    A Emae (EMAE4) opera atualmente cinco usinas, que somam 960,8 megawatts (MW) de potência instalada. A maior parte vem da usina hidrelétrica (UHE) Henry Borden, em Cubatão (SP), que tem 889 MW de capacidade e contrato de concessão até janeiro de 2043. Também compõem o portfólio as estações de Porto Goés, Rasgão e Pirapora.

    O leilão é visto como um teste prévio para a venda da Sabesp (SBSP3), que é uma operação consideravelmente maior e estava prevista para o primeiro trimestre, mas vai atrasar. Tarcísio disse ontem que, enquanto seu governo avança na venda da empresa de energia do estado, tem trabalhado para viabilizar a da companhia de saneamento.

    O governador disse também que a operação deixará um legado para São Paulo. “É um projeto maravilhoso, e de fato vamos poder comemorar daqui a alguns anos o Rio Tietê despoluído, o Rio Pinheiros despoluído”, afirmou o político durante evento CNN Talks.

    Em relação à participação do governo na Sabesp, Tarcísio afirmou que isso ainda não está definido. Ele disse estar focado em uma agenda de infraestrutura que envolve a licitação de rodovias e da Linha 3 da CPTM, entre outros.

    O governador de São Paulo também disse que, nos próximos dias, deve avançar com o projeto do túnel que interligará Santos e Guarujá, uma parceria com o governo federal. “Chegaremos ao final do ano entregando esse presente para a Baixada Santista.”

    No anúncio da parceria, no início de fevereiro, Tarcísio e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trocaram afagos. O túnel imerso foi incluído nas obras do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e será resultado uma parceria público-privada (PPP) com R$ 5,8 bilhões em investimentos previstos.

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