TCU apura gastos irregulares de R$ 100 milhões em hospital sob influência de Flávio Bolsonaro
O Rio tem três ex-superintendentes do Ministério da Saúde e o coordenador dos hospitais federais, Marcelo Lamberti, que chegaram aos seus cargos por influência do senador do PL-RJ
247 - O Tribunal de Contas da União (TCU) disse que o Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) tem quase R$ 100 milhões em contratos sem licitação entre 2019 e 2021. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) influencia a unidade hospitalar. Na rede federal de saúde do estado do Rio de Janeiro estão três ex-superintendentes do Ministério da Saúde e o coordenador-geral dos hospitais federais, Marcelo Lamberti, que chegaram aos seus cargos por influência do parlamentar.
De acordo com informações publicadas nesta quinta-feira (11) pela coluna de Malu Gaspar, a maioria dos contratos analisados por técnicos do TCU são para serviços do dia-a-dia, como limpeza, vigilância e serviços administrativos.
O TCU faz uma análise, pois a CPI da Covid não teve tempo de conseguir mais informações sobre irregularidades envolvendo o HFB. A Comissão Parlamentar de Inquérito acabou em outubro passado sem uma conclusão acerca das ilegalidades em licitações.
O Ministério da Saúde disse que "todos os contratos analisados pelo TCU se referem a gestões anteriores do hospital e, atualmente, estão regularizados por meio de processo licitatório, incluindo os serviços de limpeza e vigilância".
A pasta afirmou que atual direção do HFB "aderiu ao Programa Nacional de Prevenção à Corrupção, coordenado pela Controladoria Geral da União e pelo Tribunal de Contas da União, além de criar a Área de Integridade para prevenção, detecção e punição de práticas de corrupção e fraude".
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