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Turistas seguem desaparecidos na “Garganta do Diabo”, em SP

O naufrágio aconteceu com um barco que transportava sete pessoas

(Foto: Reprodução)

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247 - Equipes do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) da Polícia Militar de São Paulo já estão no terceiro dia consecutivo de buscas por Aline Tamara Moreira de Amorim, de 37 anos, e Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27, desaparecidas desde o naufrágio de uma embarcação na região conhecida como Garganta do Diabo, no litoral de São Vicente. O incidente ocorreu na noite do último domingo (29) e, desde então, as autoridades seguem ininterruptamente na tentativa de localizá-las. As informações são do portal Metrópoles.

O naufrágio aconteceu com um barco que transportava sete pessoas, sendo que cinco delas foram resgatadas com vida, apresentando ferimentos leves. As resgatadas foram identificadas como Vanessa Audrey da Silva, Camila Alves de Carvalho, Daniel Gonçalves Ferreira, Gabriela Santos Lima e Natan Cardoso Soares da Silva. A operação de resgate, que começou nas primeiras horas após o acidente, conta com a participação de diversas equipes, como a Estação de Bombeiros Guarda-Vidas, a Guarda Municipal de São Vicente, além do apoio da Marinha do Brasil e da Polícia Ambiental.

Momentos antes do acidente

Aline Amorim, uma das desaparecidas, chegou a postar fotos e vídeos em suas redes sociais momentos antes do trágico naufrágio. Segundo testemunhas e amigos próximos, os ocupantes da embarcação estavam retornando de uma festa quando o barco afundou. Camila Alves, uma das sobreviventes, utilizou suas redes sociais para descrever o momento e pedir orações pela vida das amigas. “Não tinha ninguém alcoolizado ou drogado no barco, não. Foi um acidente. Uma hora a verdade aparece”, declarou. Camila ainda ressaltou que tanto Aline quanto Beatriz não sabiam nadar e não estavam utilizando coletes salva-vidas, um fator que pode ter contribuído para a gravidade da situação.

Condições perigosas da região

A área onde o naufrágio ocorreu, a Garganta do Diabo, é conhecida por suas fortes correntes marítimas, ondas intensas e a formação rochosa irregular. Trata-se de uma região entre a Ilha Porchat e o Parque Estadual Xixová-Japuí, um estreitamento que desemboca na Baía de São Vicente, onde o mar se comporta de forma imprevisível. Esses fatores tornam o local especialmente perigoso para navegação e têm histórico de acidentes.

Em 2017, por exemplo, um caso similar foi registrado na mesma região, quando uma jovem de 18 anos e o piloto de uma moto aquática foram resgatados por um policial militar após ficarem à deriva.

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