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Vale impede enterro do cacique Merong em terras sob disputa em Brumadinho

Ação de reintegração de posse obtida na Justiça barra cerimônia fúnebre das famílias indígenas Kamakã Mongoió em Brumadinho

cacique Merong (Foto: Reprodução)

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247 - A comunidade indígena Kamakã Mongoió enfrenta uma batalha legal contra a mineradora Vale, que obteve na Justiça uma medida que proíbe o sepultamento do cacique Merong Kamakã Mongoió, falecido nesta segunda-feira (4), em suas terras ancestrais, localizadas na cidade de Brumadinho, em Minas Gerais.

De acordo com reportagem do G1, a juíza federal Geneviève Grossi Orsi assinou a decisão que impede o enterro do cacique Merong, tendo a mineradora Vale como autora da ação de reintegração de posse, conforme publicado na noite desta terça-feira (5).

O caso está sendo tratado Inicialmente como um caso de suicídio pela Polícia Militar. No entanto, a Polícia Civil de Minas Gerais está em comunicação com a Polícia Federal (PF) para esclarecer os fatos. 

A disputa pelo território entre a comunidade Kamakã Mongoió e a Vale começou há aproximadamente três anos, quando as famílias indígenas deixaram as periferias de Belo Horizonte para ocupar uma área ambiental que anteriormente era uma fazenda. Originária da Bahia e representante de uma das seis etnias do povo Pataxó Hã Hã Hãe, a comunidade Kamakã Mongoió tem lutado pela preservação de suas terras e pela manutenção de seus ritos funerários tradicionais.

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