Viúva de Marielle, Monica Benicio critica decisão do Partido Novo sobre Chiquinho Brazão: 'sem expectativa na extrema-direita'
A legenda pediu vista para adiar a votação sobre a prisão do parlamentar acusado de ser um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora
247 - Viúva da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL), a parlamentar da Câmara Municipal da capital fluminense Monica Benicio (PSOL) criticou a decisão do Partido Novo de pedir vista para adiar a votação sobre a prisão de Chiquinho Brazão (ex-União Brasil-RJ) - o deputado federal foi detido após ser acusado de ser um dos mandantes do assassinato da ex-parlamentar, morta por integrantes do crime organizado em março de 2018.
"Fico em choque em saber que o Partido Novo, com o apoio de outros bolsonaristas, está tentando adiar a votação na CCJ sobre a manutenção da prisão de Chiquinho Brazão. Chocada, mas não surpresa. Não possuo expectativas em grupos políticos de extrema-direita, só exijo justiça", escreveu a parlamentar na rede social X.
A ex-vereadora foi morta em março de 2018 em um lugar sem câmeras na região central do Rio. Antes do crime, os milicianos perseguiram por cerca de três a quatro quilômetros o carro onde ela estava. Dois ex-PMs foram presos. Um deles foi Élcio Queiroz, que admitiu ter dirigido o carro de onde partiram os disparos contra a ex-parlamentar. De acordo com o delator, outro ex-PM, Ronnie Lessa, efetuou os disparos.
Entre os agentes públicos, também foram presos o conselheiro do Tribunal de Contas (TCE-RJ) Domingos Brazão, irmão de Chiquinho, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do estado do Rio.
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