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    Zinho tem muito a dizer, e sua prisão tem conexão com cerco da PF no braço político da milícia, diz Cappelli

    A PF, com apoio da Secretaria de Segurança Pública, efetuou a prisão do miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, o mais procurado do Rio

    (Foto: Divulgação | Tomaz Silva/Agência Brasil)

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    247 - Depois da prisão de Luis Antonio da Silva Braga, também conhecido como Zinho, neste domingo (24), o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, afirmou que o miliciano possui informações valiosas para as autoridades. Em uma entrevista ao Globo, Cappelli destacou que um grupo como o liderado por Zinho no Rio de Janeiro não consegue se estabelecer sem conexões poderosas. Ele também observou "conexões evidentes" entre a ação da Polícia Federal contra o braço político da milícia e a entrega de Zinho às autoridades.

    “Uma milícia desse porte não consegue se firmar no Rio de Janeiro, controlando quase um terço do território da cidade, sem alianças poderosas. Portanto, Zinho tem muitas informações importantes a compartilhar”, declarou o Cappelli.

    Conforme informado pela PF, a prisão do miliciano ocorreu após negociações entre os advogados de sua defesa, a PF e a Secretaria de Segurança Pública do Rio.

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