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    Acervo de Dilma inundado no RS gera consternação e temor de saque

    Tecnicos que trabalhavam no Palácio do Planalto e cuidavam do acervo afirmaram que parte dos bastidores da história da República pode ter sido perdida

    Dilma Rousseff (Foto: Reprodução/X/@dilmabr)

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    247 - O acervo de Dilma, dividido em quatro contêineres em um galpão do MST, que está localizado na cidade de Eldorado do Sul, teve mais de 90% de seu território alagado.

    Pessoas familiarizadas com o conteúdo ouvidas pela coluna da jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no jornal Filha de S.Paulo, afirmam que “podem ter sido perdidos ou danificados presentes de autoridades como o hoje presidente dos EUA, Joe Biden, uma carta enviada pela rainha Elizabeth 2ª, quadros e esculturas de artistas como Francisco Brennand e Romero Britto, tapetes cedidos por embaixadas, medalhas, condecorações e mapas, entre outros conteúdos”. 

    Estima-se que há neles cerca de 3.000 itens, sem contar correspondências e livros e muitos dos presentes estão em contato direto com o chão, podendo ter o contato direto com a água. 

    Tecnicos que trabalhavam no Palácio do Planalto durante o governo de Dilma e cuidavam do acervo afirmaram à jornalista que, mais do que uma perda material, parte dos bastidores da história da República pode ter sido perdida ou estar encharcada neste momento. Ao invés de ser tratado como parte da memória do país e até mesmo ser disponibilizado para a população, afirmam eles, todo o conteúdo fica aos cuidados dos ex-presidentes sem qualquer critério, afirmam.

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