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    BNDES apoia Grano Alimentos com R$ 24,4 milhões para produção de vegetais congelados

    Unidade da empresa em Esteio (RS) ficou inundada na enchente de 2024 que atingiu o estado gaúcho

    (Foto: Frederico Sehn/Grano Alimentos)
    Aquiles Lins avatar
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    Agência BNDES de Notícias - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou crédito de R$ 24,4 milhões para a Grano Alimentos, do segmento de vegetais congelados. O apoio faz parte do programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul e ajudará na recuperação da empresa após a inundação de seu centro de recebimento de produtos dos fornecedores e armazenagem de estoque, localizado em Esteio (RS), durante a enchente de 2024.

    Um dos armazéns logísticos da Grano registrou alagamentos de três metros de altura e ficou mais de 25 dias com o sistema de refrigeração desligado, devido a danos na rede elétrica. A água atingiu todas as câmaras em que estavam armazenados vegetais como brócolis, ervilha, espinafre, couve-flor e batata, além soluções de plant based (produtos à base de plantas).

    O apoio do BNDES será utilizado para despesas de capital de giro, proporcionado a reposição dos prejuízos da Grano, principalmente com a perda dos alimentos estocados e no depósito, incluindo mudas e brócolis na colheita. Também houve redução no faturamento, com pedidos não atendidos.

    “O crédito à Grano, que utiliza agricultura familiar em boa parte de sua cadeia produtiva, promove a manutenção de mais uma empresa gaúcha com geração de renda, unindo indústria à produção de alimentos, duas áreas muito relevantes para o governo do presidente Lula”, observou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

    Apoio ao RS – O apoio para suporte às necessidades de liquidez mais imediatas e cobertura de impactos sobre a receita faz parte do programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul, focado em ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e retomada das atividades econômicas no estado. Como contrapartida, as empresas precisam manter os empregos nas unidades apoiadas pelo crédito.

    Pelo programa, já foram aprovados R$ 17,5 bilhões para capital de giro a empresas gaúchas, além de R$ 3,2 bilhão para compra de máquinas e equipamentos e outros R$ 1,5 bilhão para investimento e reconstrução. A suspensão de pagamentos de dívidas chega a R$ 4,77 bilhões em 72,1 mil operações.

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