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Defesa de bolsonarista que assassinou tesoureiro do PT em festa pede anulação de indenização de R$ 1,7 milhão

Advogado do policial penal Jorge Guaranho contesta acordo entre AGU e família da vítima antes do julgamento, classificando-o como "absurdo jurídico"

Guaranho e Marcelo Arruda (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

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247 -  A defesa do policial penal Jorge Guaranho, conhecido por suas ligações com o bolsonarismo e responsável pelos disparos fatais contra o petista Marcelo Arruda durante uma discussão política na festa de aniversário do tesoureiro do PT no Paraná em 2022, busca anular o acordo entre a Advocacia-Geral da União (AGU) e a família da vítima, que resultou em uma indenização de R$ 1,7 milhão. 

O advogado Cláudio Dalledone, que já representou figuras polêmicas como o vereador Jairinho e o goleiro Bruno, contesta a conciliação realizada antes do julgamento, alegando que isso representa uma antecipação de culpa para Guaranho, que ainda não foi submetido ao tribunal do júri, destaca o jornal O Globo.  

O acordo foi homologado pela Justiça Federal recentemente, como desdobramento de uma ação movida pelos familiares de Marcelo Arruda para reivindicar uma compensação financeira da União pelo episódio trágico. A indenização concedida considerou o fato de que o autor do crime se aproveitou de sua condição como agente público para acessar o local da festa e cometer o homicídio utilizando uma arma do Estado.

A AGU anunciou que tomará medidas legais para garantir que o policial penal seja responsabilizado pelo ressarcimento do valor pago pela União.

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