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Gleisi após aumento do PIB: 'mais uma vez Lula contraria previsões erradas dos especuladores e dos fanáticos do neoliberalismo'

A presidente do PT aproveitou para fazer críticas à "criminosa taxa de juros imposta pelo presidente bolsonarista do Banco Central", Roberto Campos Neto

Gleisi Hoffmann e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

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247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), publicou nesta terça-feira (4) uma mensagem afirmando que o aumento de 0,8% do Produto Interno Bruto brasileiro contrariou "as previsões sempre erradas dos especuladores e dos fanáticos do neoliberalismo". 

A parlamentar aproveitou para fazer críticas à "criminosa taxa de juros imposta pelo presidente bolsonarista do Banco Central", Roberto Campos Neto. A Selic está em 10,50% atualmente. 

Conforme destacou a parlamentar, a alta do PIB foi causada principalmente "pelo consumo das famílias e pelo setor de serviços". "Boa notícia para o país, acompanhada pelo aumento do emprego e a queda da inflação, além do aumento dos investimentos, programas sociais e a retomada do crédito".

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Roberto Campos Neto. Foto: Pedro França/Agência Senado


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O anúncio do PIB positivo no primeiro trimestre de 2024, feito pelo IBGE nesta terça-feira, confirmou outros resultados positivos que a atividade econômica vem registrando desde o início do ano. O aumento do nível de emprego – especialmente formal – e da renda média da população indicavam que o PIB reagiria bem.

Em 29 de maio, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostrou que a população ocupada foi de 100,8 milhões. Segundo o IBGE, o contingente cresceu 2,8% na comparação anual, o que equivale a mais 2,8 milhões de postos de trabalho frente ao mesmo trimestre móvel de 2023. O número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 38,188 milhões, recorde da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. O contingente de trabalhadores sem carteira também foi recorde (13,5 milhões).

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Outra medida da evolução do mercado de trabalho foi a criação de mais de 240 mil empregos formais em abril, apontou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Desde janeiro, foram geradas mais de 2,2 milhões de vagas com carteira de trabalho.

A renda média dos trabalhadores, estagnada há aproximadamente dez anos, cresceu 6,6% em 2023 e a massa salarial atingiu recorde histórico. O rendimento médio das pessoas ocupadas aumentou 1,5% no trimestre.

O rendimento médio das famílias – incluindo renda de emprego, outras fontes e também programas sociais – bateu recorde em 2023. O rendimento médio mensal real domiciliar per capita chegou ao maior valor da série histórica da pesquisa: R$ 1.848, com alta de 11,5% ante 2022. Em relação a 2019 (R$ 1.744), ano que anteriormente havia registrado o valor máximo da série histórica, a elevação foi de 6,0%.

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