Gleisi critica ritmo 'conta-gotas' do BC: "ninguém prejudicou mais o Brasil este ano do que Campos Neto"
"Nada justifica que o Copom tenha demorado tanto para começar a reduzir os juros e que o faça num ritmo de conta-gotas, como foi decidido hoje", apontou a presidente nacional do PT
247 - A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) voltou a fazer fortes críticas em relação à postura do Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central após o anúncio do corte de apenas 0,50 ponto percentual na taxa básica dos juros, a Selic, nesta quarta-feira (13).
Com o resultado de hoje, o Brasil segue com uma das maiores taxas de juros reais do planeta (6,11%), apenas atrás do México (6,58%). Os juros nominais brasileiros estão, agora, na casa dos 11,75% ao ano, o sexto maior do mundo, e o ritmo dos cortes na taxa Selic é de 0,5% a cada novo anúncio do Copom. "Banco Central de Roberto Campos Neto termina o ano como começou: impondo ao país as maiores taxas de juros do planeta, atrasando a retomada do crédito, do investimento e do crescimento do país. Nada justifica que o Copom tenha demorado tanto para começar a reduzir os juros e que o faça num ritmo de conta-gotas, como foi decidido hoje", criticou Gleisi.
A deputada destacou o crescimento econômico brasileiro em 2023, que, apesar de acima do esperado, ainda poderia ter sido maior se não fossem as travas do Banco Central, com juros considerados abusivos. "Neste primeiro ano de governo do presidente Lula, a renda e o emprego aumentaram, a inflação e o preço dos alimentos caíram e o PIB cresceu 3%. Tudo ao contrário do que o BC dizia para justificar suas decisões contra o país. Ninguém prejudicou mais o Brasil este ano do que Roberto Campos Neto", concluiu a presidente nacional do PT.
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