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    Gleisi: STF precisa ser enérgico com TRF-4, não pode permitir uma rebelião

    A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, classifica como “vergonhosa” a decisão dos desembargadores do TRF-4, que sentenciaram o ex-presidente Lula a cumprir mais de 17 anos de regime fechado. A dirigente constata que existe uma “extrema politização do judiciário” e cobra uma resposta “enérgica” do STF em relação ao TRF-4

    (Foto: Ricardo Stuckert | TRF4 | STF)

    247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann,(PT-PR), concedeu entrevista à TV 247 na manhã desta quinta-feira (28) e condena a postura do TRF-4, que sentenciou Lula a cumprir 17 anos, 1 mês e 10 dias de regime fechado, contrariando decisão anterior do STF. Para a dirigente política, o tribunal se posicionou como “um pelotão de fuzilamento”. 

    Ela constata que a decisão do TRF-4 foi “tão absurda” que até a mídia corporativista “entendeu que a decisão feriu o STF”. 

    “Rasgaram a Constituição com o impeachment de Dilma e as instituições estão desestabilizadas. Agora existe a politização das esferas do judiciário”, expõe. 

    Entenda o caso

    -O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) condenou nesta quarta-feira 27 o ex-presidente Lula em segunda instância no processo do sítio de Atibaia. 

    Relator da Lava Jato no tribunal, o desembargador Gebran Neto também propôs elevar a pena de Lula para 17 anos, 1 mês e 10 dias de prisão, o que foi aceito pelos dois outros integrantes da 8ª Turma, que julgava o caso, Leandro Paulsen e Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz.

    A pena em primeira instância, imposta pela juíza Gabriela Hardt, era de 12 anos e 11 meses de prisão.

    Preliminares negadas

    Antes de seu voto sobre o mérito, o desembargador negou todas as preliminares apresentadas pela defesa de Lula, incluindo a suspeição de Sergio Moro, a sentença 'copia e cola' de Gabriela Hardt, a inclusão do material da Vaza Jato e a mudança da ordem dos depoimentos dos réus.

    “A premissa de conotação política é estranha ao processo”, argumentou Gebran, sobre a acusação de suspeição de Sergio Moro. Leia mais aqui. 

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