Júri popular de Jorge Guaranho, acusado de assassinar Marcelo Arruda, começa nesta terça-feira em Curitiba
Ex-policial penal é acusado de matar o guarda municipal durante festa de aniversário com tema do PT; viúva espera pena máxima
247 - O Tribunal do Júri de Curitiba inicia, nesta terça-feira (11), o julgamento de Jorge Guaranho, ex-policial penal acusado do homicídio do guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), Marcelo Arruda. O caso, que ganhou repercussão nacional por seu contexto político, será conduzido pela juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler, da Vara Privativa do Tribunal do Júri do Foro Central de Curitiba. As informações são do portal Metrópoles.
Marcelo Arruda foi assassinado na noite de 9 de julho de 2022, durante sua festa de aniversário de 50 anos, em Foz do Iguaçu (PR). O evento, realizado em um clube, tinha como tema o PT e fazia várias referências ao então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva.
Por volta das 23h, Jorge Guaranho, declarado apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, invadiu a comemoração e, após uma discussão com Arruda, efetuou disparos contra ele. Segundo testemunhas, Guaranho teria gritado "aqui é Bolsonaro, porra" antes de atirar. Marcelo ainda tentou revidar, mas não resistiu aos ferimentos. Ele deixou quatro filhos, incluindo um bebê de pouco mais de 40 dias.
Inicialmente, o julgamento ocorreria em Foz do Iguaçu, mas foi transferido para Curitiba após a defesa do réu abandonar o plenário em abril de 2024. Em setembro do mesmo ano, Guaranho obteve prisão domiciliar e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica.
Em entrevista ao Metrópoles, Pamela Silva, viúva de Marcelo Arruda, afirmou esperar a condenação máxima para Guaranho. “Todas as vezes é aquela sensação de que agora vai. Agora vai, agora a gente vai conseguir essa justiça”, declarou. “Eu acredito que a comunidade, a sociedade, a população de Curitiba, os jurados vão entender de fato o que aconteceu e vão julgar. Porque de fato o Guaranho matou”.
Ela também demonstrou esperança de que a decisão do tribunal seja rigorosa. “Acredito que a população de Curitiba vai dar a pena máxima para ele”, completou.
Documentário "Justiça para Marcelo Arruda" cobre julgamento
O jornalista Joaquim de Carvalho, repórter especial do Brasil 247, estará em Curitiba e Foz do Iguaçu para acompanhar o julgamento e produzir um documentário exclusivo intitulado Justiça para Marcelo Arruda. A produção contará com depoimentos e cenas inéditas sobre o caso e pode ser apoiada por meio de financiamento coletivo neste link.
Além de Joaquim de Carvalho, o jornalista Marcelo Auler também fará a cobertura diária do julgamento, trazendo atualizações e análises sobre o andamento do caso.
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