Júri se reúne para decidir sobre condenação de Guaranho pelo assassinato de Marcelo Arruda
Defesa do réu entra com pedido de habeas corpus para manter a prisão domiciliar monitorada por tornozeleira eletrônica
247 - O julgamento do ex-policial Jorge José Guaranho, acusado de assassinar o guarda municipal e militante petista Marcelo Arruda, está na fase final nesta quinta-feira (13), no Tribunal do Júri de Curitiba. Guaranho responde por homicídio duplamente qualificado, com agravantes de motivo fútil (divergência política) e perigo comum (disparos em local com outras pessoas). O crime ocorreu em julho de 2022, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, mas o processo foi transferido para a capital paranaense.
Na manhã desta quinta-feira, os debates entre a acusação e a defesa marcaram a última etapa do julgamento antes da decisão do Conselho de Sentença, composto por sete jurados – quatro mulheres e três homens, sorteados na terça-feira (11). A expectativa é que o veredito seja anunciado ainda no início da tarde.
Segundo Marcelo Auler, do Brasil 247, os jurados terão que responder, com “sim” ou “não”, às seguintes perguntas:
- No dia 9 de julho, às 23h51, a vítima Marcelo Arruda recebeu disparos de arma de fogo que causaram os ferimentos descritos no laudo de necrópsia, os quais foram a causa de sua morte?
- Foi o acusado que efetuou os disparos contra a vítima?
- O jurado absolve o acusado?
- O acusado agiu por motivo fútil em razão de preferências políticas-partidárias antagônicas dizendo ‘petistas vai morrer tudo’?
- O acusado utilizou de meio que resultou perigo comum eis que iniciou o tiroteio em festa onde remanesciam dezenas de pessoas que tiveram suas vidas expostas a situação de perigo?
Antes mesmo da decisão do júri, a defesa de Guaranho já entrou com pedido de habeas corpus para que o réu não saia do julgamento preso, e continue em prisão domiciliar monitorada por tornozeleira eletrônica. O HC será avaliado pelo desembargador Miguel Kfouri Neto.
Em entrevista à imprensa, um dos advogados de Guaranho, Eloi Dore, afirmou: “Se o resultado do júri contrariar o que a defesa acredita ser justiça, e não vingança, com certeza a defesa vai atuar em meios recursais”.
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