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    Juristas pela Democracia pedem que MPF investigue legalidade da contratação de Moro pela Alvarez & Marsal

    Associação Brasileira de Juristas pela Democracia também ingressou com representação na OAB-PR para investigar a vedação ao exercício da advocacia no caso

    Sérgio Moro (Foto: Marcelo Camargo - ABR)

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    247 - A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) ingressou com representação no Ministério Público Federal no Paraná (MPF-PR) contra o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro Sérgio Moro. 

    No documento, os juristas pedem que o MPF investigue os valores e condições da contratação de Moro pela empresa de consultoria norte-americana Alvarez & Marsal, que administra a recuperação judicial da Odebrecht, empresa duramente atingida pelas ações da Lava Jato julgadas por Moro. 

    Além da representação no MPF, a ABJD também apresentou representação disciplinar na Seccional do Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil, indicando a expressa infração praticada por Sérgio Moro, que impõe vedação ao exercício da advocacia no caso.

    "Não se alcança motivação adequada à ordem jurídica constitucional e legal a justificar que Sérgio Moro possa assumir um cargo (que implica na prática de atos indicados no art. 1º, I da Lei n. 8.906/94) para atuar na recuperação judicial de empresas cuja situação se deve à sua atuação como magistrado", diz trecho da representação protocolada pela ABJD. 

    O ex-juiz Sérgio Moro vai ganhar salário de R$ 1,7 milhão por ano na empresa Alvarez & Marsal, que administra a recuperação judicial da empreiteira. 

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