Pimenta diz que tragédia do Rio Grande do Sul não será politizada e que fará parcerias com prefeitos de todos os partidos
"Nunca perguntei partido de prefeito", diz o ministro da reconstrução
247 – Nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para coordenar as ações federais no Rio Grande do Sul após as enchentes, o ministro Paulo Pimenta, que também lidera a Secretaria de Comunicação da Presidência, respondeu às críticas de que estaria politizando a tragédia e classificou as fake news como uma "estratégia de guerra" contra o governo.
Pimenta destacou, em entrevista ao Globo, que sua principal missão como ministro extraordinário no estado é formar parcerias com o governo estadual, prefeituras e diversas entidades da sociedade para desenvolver um plano de reconstrução. Ele esclareceu que seu papel será de articulação e não de execução, que ficará sob responsabilidade de cada ministério. Sobre as queixas de prefeitos acerca da demora na liberação de recursos, Pimenta afirmou que atualmente qualquer prefeito pode ter um plano de trabalho aprovado em menos de 24 horas e que ele se empenhará em orientar e facilitar o processo, sem distinção de orientação política. "Nunca perguntei qual é o partido de cada prefeito", disse o ministro da reconstrução.
O ministro também comentou sobre sua boa relação com o governador Eduardo Leite e com os prefeitos gaúchos, reforçando que seu trabalho visa complementar e apoiar os esforços locais. Quando questionado sobre as críticas da oposição devido à possibilidade de sua candidatura ao governo estadual em 2026, Pimenta afirmou que não misturará suas funções institucionais com questões eleitorais futuras.
Em relação ao impacto das fake news, Pimenta mencionou um episódio onde um prefeito foi vítima de uma notícia falsa, o que comprometeu as operações de resgate. Ele destacou que, apesar de o governo conseguir desmentir essas informações, a rápida disseminação das fake news causa transtornos significativos. Sobre a investigação da Polícia Federal a respeito das fake news, Pimenta reforçou que a responsabilização criminal deve ser aplicada igualmente, independentemente de o crime ser cometido online ou offline.
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